O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (01/12), o terrivelmente evangélico indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, que assumirá a vaga deixada pelo Ministro Marco Aurélio.
O Plenário do Senado aprovou por 47 votos a 32, do advogado e pastor evangélico André Mendonça, que teve sua indicação amarrada por quase cinco meses pelo Senador Davi Alcolumbre Davi Alcolumbre (DEM-AP)
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Davi Alcolumbre (DEM-AP) resolveu parar com a perseguição assim que vários senadores da oposição ao Governo Jair Bolsonaro começaram a cobrarem do presidente da CCJ.
André Mendonça explicou aos parlamentares sua posição religiosa, conforme mencionou o presidente Bolsonaro, motivo de sua indicação.
“Nossos parabéns ao André, parabéns a Miracatu/SP (sua terra Natal) e boa sorte ao mesmo nessa longa jornada na defesa da Constituição, da Democracia e da nossa vital Liberdade”. Presidente Jair Bolsonaro
– O meu compromisso de levar ao Supremo um "terrivelmente evangélico" foi concretizado no dia de hoje.
– Foi uma longa espera onde 47 senadores, aos quais agradeço, entenderam ser André Mendonça uma pessoa capacitada para a missão. pic.twitter.com/MSVODg9RoS
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) December 2, 2021
Em seu parecer, a relatora senadora Eliziane Gama disse considerar a sabatina um momento importante para afirmar princípios republicanos e também para superar, segundo ela, preconceitos, muitos deles “artificiais e reforçados por falas enviesadas do próprio presidente da República”.
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), defendeu a capacidade técnica do indicado. Ela reconheceu que a indicação veio carregada de polêmica e discussão, principalmente por conta do aspecto religioso.
Mendonça em seu discurso defendeu o Estado laico, a liberdade de imprensa e o cuidado que tem de ter com as delações premiadas e completou dizendo que “na vida, a Bíblia; no Supremo, a Constituição”.