Fraude nos descontos dos aposentados começou no governo de Bolsonaro e tinha como secretario especial da presidência o Senador Rogério Marinho, (PL), o ministro da justiça era Sérgio Moro.
O esquema começou em 2019 e passou todo o mandato do ex presidente Jair Bolsonaro, sem ser investigado, pois o Bolsonaro fazia questão de mudar chefes de setores que não seguia sua manobra para impedir investigações no seu governo.
Já no governo Lula, a CGU e PF tem autonomia para investigar, essa liberdade legal, permitiu a PF descobrir o esquema.
Segundo as denúncias da Polícia Federal, associações teriam descontado indevidamente cerca de R$ 6,3 bilhões de aposentados desde 2019.
Oposição pede abertura de CPI, na tentativa de jogar o problema para o governo atual, no entanto o tiro pode sair pela culatra, e eles serem os principais alvos, já que foi na gestão do ex presidente Bolsonaro que a fraude começou.
O líder da oposição, deputado Zucco (PL-RS), afirmou que foram coletadas mais de 171 assinaturas favoráveis à abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a fraude.
Existem 12 pedidos de CPI na frente desta, mas, de acordo com Zucco, há urgência para que o tema seja investigado.
O Regimento Interno da Câmara dos Deputados estabelece que só podem funcionar cinco CPIs simultaneamente.
No momento, não há nenhuma em funcionamento. “Muitas CPIs foram pedidas quando a matéria estava aquecida e era algo daquele momento, mas isso não impede que outras sejam apresentadas”, defendeu.