De acordo com documentação apresentada na declaração de bens a justiça eleitoral, ao confrontar com outros dados relativos a valores de mercado, o candidato Guilherme Guimarães (União Brasil), atualmente vice prefeito, omitiu cerca de 4 milhões, por não fazer constar o valor real dos bens declarados.
Guilherme Guimarães, candidato a prefeito, requereu seu registro de candidatura ao cargo de prefeito de Montes Claros, apresentando uma declaração de bens à justiça eleitoral que totaliza um patrimônio pessoal de 654.978,00 mil reais.
No entanto, um levantamento feito pelo portal gmundonews, mostra que a referida declaração pode não corresponder com valor real do patrimônio do denunciado, em razão da omissão nos valores reais dos bens apresentados.
Alguns candidatos costuma agir dessa forma, omitindo informações relativas ao patrimônio pessoal, geralmente porque não conseguem comprovar origem e compatibilidade com a renda.
Um caso recente é do candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal que omitiu 22 milhões do seu patrimônio, alterando valores dos bens apresentados na declaração, bem como deixou de citar outros bens patrimoniais.
No caso expedifico, o candidato Guilherme Guimarães apresentou uma fazenda de 298 hectares no valor de 145 mil reais, absurdamente abaixo do preço praticado na localidade. No levantamento feito pelo portal na mesma região, o hectares tem preço médio de 16 mil reais, que na soma daria cerca 4,6 milhões, que neste caso o valor declarado levantou suspeitas.
O que diz a legislação sobre omissões em declaração de bens a justiça eleitoral?
Omitir em documento público, declaração que dele devia constar, para fins eleitorais, crime previsto no artigo 350 da Lei nº. 4.737/65. A pena prevista na legislação é de reclusão até cinco anos e pagamento de multa.