Depois de 3 anos o subtenente Izaac Martins de Andrade, do corpo de bombeiros militar de MG, que tentou executar um jovem de 21 anos com 12 tiros, vai a julgamento nesta segunda feira (4) de novembro, onde o processo pode ser arquivado ou ir a juri popular.
Parentes da vítima ainda não se sentem aliviados, pois esperam a três anos por justiça que pode acabar em impunidade.
O motivo alegado pelo indiciado por tentativa de homicídio, que a vítima teria importunando sexualmente sua filha, foi descartado pela polícia civil na conclusão do inquérito. Não houve mensagens e nem mesmo importunação por parte da vítima contra a filha do acusado.
Fatos estranhos
Uma situação estranho no processo, é o fato do juiz permitir a constituição de testemunhas de defesa por membros familiares. Onde está o guardião da lei?
Ainda mais grave é que o acusado não ficou um só dia preso. Enquanto pessoas comuns ficam presas por bem menos.
Justiça precisa tratar todos com igualdade, não pode ter lado, não poder perder o seu objetivo e sua verdadeira essência, assim como seu símbolo de “dois pesos e duas medidas”
Assim fica fácil, ser agente do Estado, sair matando, atirando em todo mundo e depois simplesmente entrar pela porta da frente e sair pela mesma.