quinta-feira, novembro 21, 2024
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Vinícius Gritzbach: homens que executaram empresário são identificados

Eles aparecem nas imagens de câmeras de segurança do local onde o carro usado por eles foi abandonado

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já sabe quem estava a bordo do carro preto usado na execução de Vinicius Gritzbach no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo.

Câmeras de segurança da rua onde o veículo foi abandonado, em Guarulhos, mostram os três pistoleiros em fuga, já sem capuz. As imagens ajudaram a Polícia Civil a chegar aos suspeitos. As identidades são tratadas em sigilo pelo DHPP.

Uma perícia completa no carro teria encontrado também material genético dos assassinos, agasalhos usados para esconder o rosto na hora dos tiros de fuzil e um galão com combustível, já que a ideia da quadrilha era por fogo no veículo e destruir provas. A polícia federal analisa a lista de passageiros que embarcaram no mesmo avião que Gritzbach deixou Maceió.

A suspeita da força-tarefa que investiga a execução do empresário é de que, informantes dos assassinos podem ter vindo no mesmo voo para repassar informações aos pistoleiros que aguardavam Gritzbach do lado de fora de Cumbica.

A polícia de Alagoas também auxilia na apuração do caso. Em depoimento ao DHPP, a namorada de Vinicius disse que, o empresário estava desconfiado de que pudesse estar sendo seguido na capital alagoana.

Delator do PCC, Gritzbach vivia sob escolta de segurança. Jurado de morte pela maior facção do país, depois de ser acusado de mandar matar dois integrantes e por desviar R$ 30 milhões da facção, dinheiro que ele chegou a investir em imóveis de luxo e criptomoedas. Vinicius também delatou a corregedoria policiais civis uma semana antes de ser executado

Ele afirmou que foi extorquido por um delegado e um investigador, que apuravam as mortes de Anselmo “Cara Preta” e Antônio Corona Neto, o “Sem Sangue”. A investigaçao não descarta a participação de policiais na morte de Gritzbach.

Paralelo a apuração do DHPP, as corregedorias das policias Civil e Militar de São Paulo também investigam a ligação de agentes de segurança com o empresário, réu em um duplo homicídio, lavagem dinheiro para o PCC e associação criminosa.

A força-tarefa que conta com as policias estaduais, Ministério Público de SP. A Polícia Federal e peritos criminais, tem pressa para ter acesso as pericias, principalmente, a quebra dos sigilos telefônicos dos suspeitos, policiais e pessoas que conviviam com Gritzbach.

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