A Justiça dos Estados Unidos rejeitou o pedido de liminar da plataforma de vídeos Rumble e da Trump Media contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). As empresas acusam Moraes de censura e pediam no processo que ordens feitas pelo ministro para que aplicativos e contas do Rumble sejam derrubados não tivessem efeito legal nos Estados Unidos.
A corte estadunidense manteve em aberto a análise do mérito do caso, mas afirmou que há falhas na entrega de documentação da ação e que o tribunal desconhece ações de Moraes ou do governo brasileiro “para domesticar as ‘ordens’ ou pronunciamentos conforme protocolos estabelecidos”.
A juíza do caso ainda explica que há questões de jurisdição a serem analisadas.
A plataforma de vídeos queria, via Justiça americana, barrar decisões do Supremo. A empresa se uniu à Trump Media na ofensiva horas após a denúncia contra Jair Bolsonaro ser apresentada pelo procurador-geral da República.
Ato contínuo, Elon Musk iniciou ataques ao ministro na rede X. Ele atua para o governo Trump.
Na decisão de três páginas, a magistrada americana cobra documentação e formalidades do processo, além de apontar lacunas por parte dos representantes contra Moraes.
Processo contra Moraes
A plataforma de vídeos Rumble e a Trump Media, grupo de comunicação do presidente dos EUA, Donald Trump, apresentaram na quarta-feira (19) à Justiça americana uma ação contra Moraes acusando o ministro do STF de censura.